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Neurociência e Homilética em diálogo: Perspectivas para a prédica

Authors

  • Klaus A. Stange

DOI:

https://doi.org/10.21827/ijh.2020.39509

Abstract

A história moderna da neurociência ainda está sendo escrita.1 A neurociência possui uma longa tradição quando se focaliza seu objeto.2 No entanto, enquanto ciência com status próprio, ela é recente.3 Seu campo de atuação é amplo, contribuindo com várias áreas do saber, como a biologia e medicina (contribuições na área do mapeamento das atividades cerebrais, estudos sobre a regeneração do cérebro lesionado, a atuação de drogas sobre os neurônios etc),4 psicologia (contribuições na área do comportamento humano), 5 educação (estudos que ajudam a compreender como o cérebro aprende),6 Filosofia/Teologia (reexaminando a identidade do ser humano, como se forma a consciência, a fé etc)7 e, recentemente, o marketing e a inteligência artificial.8 No âmbito da neurociência concorrem duas visões distintas de abordagem metodológica, sendo a primeira aquela que procura encontrar e associar a cada ação ou comportamento humano um neurônio específico. Nesse caso há um reducionismo do ser humano a fenômenos eletroquímicos no cérebro. A segunda visão percebe o sistema nervoso muito mais em sua dimensão holística. O objetivo, nesse caso, não seria primeiramente perguntar pelo “por que”, mas perguntar pelo “como”. Ambas as visões não são excludentes.

Author Biography

Klaus A. Stange

Klaus A. Stange, born 1967, Doutor em Teologia, Docente na Faculdade Luterana de Teologia / Brasil.

Published

2020-10-01

Issue

Section

Articles